A Infertilidade...


A palavra que nenhum casal está preparado para ouvir, no entanto bateu à nossa porta e entrou sem pedir licença em Dezembro de 2014.
Após um ano e três meses sem contracetivos, e da palavra Infertilidade pairar sobre as nossas cabeças, o diagnóstico chegou no dia 23 de Dezembro de 2014 à nossa caixa de correio.
Diagnóstico: Oligozoospermia muito grave.
Apenas três espermatozoides, sem qualquer motilidade e com má morfologia numa amostra concentrada 44 vezes e esta analisada em duas amostras de 10 microlitros cada.
Isto é o que esperávamos??? NÃÃÃOOO!!!
Isto é mau??? É um cenário terrível, considerando que OMS classifica como doença, a partir do momento há um valor inferior a 15 milhões por mililitro de sémen. Como é que o M. só tinha 3? Mortos? E com má formação?
Chorei, perguntei-me porquê? Porquê connosco?
Pesquisei, pesquisei e pesquisei e a possibilidade de sermos pais passava por recorrer aos tratamentos de fertilidade, e onde só poderia existir sucesso na ICSI (Intracytoplasmic Sperm Injection ou Injeção de Esperma Intracitoplasmática).
O M. teria de passar por uma punção testicular e eu por uma série de injetáveis.
Refleti e passado seis meses, decidi que tinha de ser naquele dia, dia em que liguei à minha médica de família e pedi para me encaminhar para a U.M.R. do HSJ.
Estava pronta! Estávamos prontos!
Até sabermos da lista de espera...
Sete meses para 1ª consulta? Mais dois meses para 2ª consulta? Um ano para FIV/ICSI?
Será que vamos aguentar o nosso desejo por 20 meses até chegar a nossa vez???
Está na hora de respirar esperança e seguir em frente!
Se a caminhada está difícil é porque estamos no caminho certo!

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